terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

CAPÍTULO VIII

A coragem é a primeira das qualidades humanas,
porque é a qualidade que garante as demais.

Winston Churchill



O dia seguinte foi muito difícil para Serena, pois teve que fingir para todos na redação que nada acontecera na noite anterior.
Ela e Dario ficaram quase duas horas no galpão antes de irem embora. Ambos ficaram calados o caminho inteiro, como se tivessem medo de comentar sobre o que escutaram. Quando ele estacionou na porta de sua casa, saiu do carro e caminhou com ela até a entrada. Depois a abraçou ternamente e beijou seus lábios rapidamente.
─ Preciso que você confie em mim, Serena. Não quero que faça nenhuma loucura. ─ disse isso e foi embora.
E as palavras dele estavam em sua mente até agora.
Apenas uma pessoa na redação percebeu que alguma coisa estava errada com Serena. Lisa olhava discretamente para ela de sua mesa e percebeu como estava dispersa. Não era o natural da sempre trabalhadora Serena!
“Alguma coisa aconteceu ontem. E vou descobrir o que é!” pensou Lisa, determinada.
(...)

CAPÍTULO VII (FINAL)

─ Lugar perfeito para encontros secretos. Será que minha mãe veio parar aqui?
─ Provavelmente. Por isso temos que ter muito cuidado.
Ambos ficaram por quase 10 minutos no mais absoluto silêncio e muito tensos. Somente quando um carro se aproximou que Dario fez um gesto para que ambos se encolhessem o máximo possível. Serena pôde ver que era Ricardo quem chegava e estava acompanhado por um outro homem. Eles desceram do carro em silêncio e entraram no galpão. Alguns minutos depois, um outro carro chegou com mais dois homens.
Serena tirou do bolso da saia um bloco e um lápis e fez algumas anotações. Depois ambos tentaram ouvir ao máximo o que se passava dentro do galpão. E não foi nada bom de se ouvir.