quinta-feira, 18 de outubro de 2007

CAPÍTULO VI

OBS.: Peço desculpas pelo meu desaparecimento mas devido a uma nova condição em que me encontro, provavelmente as próximas semanas serão difícies também. Mas espero retornar a uma certa regularidade as postagens. Continuem opinando... mesmo que por emails! ABraços e obrigada pela compreensão!
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“Minha querida Serena,

Caso você esteja lendo essa carta é porque não estou mais presente em sua vida. E na de Lucas também. Sei que você deve estar com raiva de mim, mas peço que me entenda. Nunca ninguém me entendeu como você, Serena.

Deixei essa carta com Marcos por confiar muito nele. Tenho certeza de que ele só vai te entregar se você o procurar. Não quero que se preocupe à toa. Mas sei muito bem a filha que tenho. Você tem o mesmo espírito que eu, meu anjo.

Quando Juca nos deixou, achei que fosse morrer. Eu amava muito ele, mas percebo agora que de um modo doentio. Mas não podia ser fraca com um filho pequeno para criar ainda, pois você já era crescida. Então procurei por Marcos, um antigo amigo meu. Eu trabalhei para ele anos atrás. E acho que posso te confidenciar que ele gostava muito de mim. E com o passar do tempo, aprendi a gostar dele também. Não o amava, Serena, mas tão pouco amava verdadeiramente seu pai. Eu finalmente descobri isso.

Eu não quero que você fique com amargura nem ódio no coração por causa do pai de vocês. Você não merece isso, minha filha. Você só merece felicidade após tanto sofrimento. Não deixe seu coração fechado para o amor. Amar é maravilhoso! Mas me prometa que nunca você vai deixar de ser o que é por causa de alguém. Lembre-se que amar é ser livre e querer o mesmo ao outro. Agora sei disso tudo.

Você recebeu também de Marcos uma chave. Dentro do envelope há um pequeno papel com um endereço de uma caixa postal para você pegar uma caixa. Lá você encontrará as respostas que precisa. Mas muito cuidado minha querida filha. Mamãe ama muito vocês dois.

Com amor, Marina”.

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